DISBIOSE INTESTINAL E CLIMATÉRIO E SUAS ASSOCIAÇÕES COM HÁBITOS ALIMENTARES E ESTADO NUTRICIONAL DE MULHERES DA GRANDE VITÓRIA-ES

Autores

  • Amanda Monteiro Mota Messa Centro Universitário Salesiano
  • Mirian Patrícia Castro Pereira Paixão Centro Universitário Salesiano

DOI:

https://doi.org/10.65458/v3n2.85102

Palavras-chave:

Disbiose Intestinal, Climatério, Hábitos Alimentares, Estado Nutricional

Resumo

A saúde intestinal, regulada pela microbiota, tem sido cada vez mais associada a condições como a disbiose intestinal, especialmente durante o climatério, uma fase de transição biológica nas mulheres. Este estudo teve como objetivo avaliar a disbiose intestinal e climatério e suas associações com os hábitos alimentares e o estado nutricional de mulheres da Grande Vitória - ES. Para a realização da pesquisa, um estudo descritivo transversal foi conduzido com 154 mulheres adultas entre agosto e outubro de 2024. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário online, que incluiu perguntas sobre hábitos alimentares, risco de disbiose, sinais e sintomas relacionados ao climatério, além de peso e altura. O trabalho respeitou os aspectos éticos e foi aprovado pelo comitê de ética. As respostas foram analisadas quantitativamente, com estatísticas descritivas. Os resultados apontam que 79,2% das mulheres apresentavam hábitos alimentares que necessitavam de atenção e 80,5% estavam em risco médio de disbiose. O sobrepeso e a obesidade foram observados em 59,7% das participantes, e houve uma associação entre o excesso de peso e o risco moderado de disbiose. Além disso, 55,1% das mulheres relataram sintomas de leve a severo em relação ao climatério. Conclui-se que há uma necessidade de abordagens preventivas e terapêuticas voltadas para a melhoria da qualidade alimentar e o controle do estado nutricional para a manutenção da saúde intestinal em mulheres nessa fase da vida com vistas a reduzir os riscos de disbiose e seus impactos negativos durante o climatério.

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Publicado

2025-12-27