AVALIAÇÃO ESPIROMÉTRICA EM FUMANTES PASSIVOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.65458/v3n2.0116Palavras-chave:
Dpoc, Espirometria, Fumante PassivoResumo
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) relatou em 2020 que os fumantes estão em contato com mais de 4.720 substâncias, muitas delas potencialmente cancerígenas. O hábito de fumar afeta também os não fumantes, conhecidos como fumantes passivos. A exposição involuntária e prolongada a essas substâncias pode resultar no desenvolvimento de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), cuja
prevalência é observada a partir dos 40 anos de idade. Nesse contexto, este trabalho analisou, por meio de espirometria, os valores das capacidades e fluxos pulmonares de fumantes passivos em uma instituição de ensino superior. Este é um estudo transversal, qualiquantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), que incluiu discentes maiores de 18 anos que nunca haviam utilizado cigarros ou derivados, mas que tiveram ou ainda têm contato com fumantes ativos. Os participantes responderam um questionário, seguido pela realização do teste espirométrico. Ao todo, foram analisados 26 participantes com idade média de 23
anos, sendo 17 mulheres e 9 homens. O ambiente domiciliar foi o local de maior exposição ao fumo passivo, com maior prevalência entre as mulheres. A avaliação espirométrica revelou que os volumes e capacidades pulmonares estavam preservados, provavelmente em razão da juventude do grupo analisado, visto que, os prejuízos causados pelo fumo passivo, como DPOC, tendem a se manifestar a partir dos 40 anos de idade.